Eu adoro ler. Adoro, adoro, adoro. Quase que adoro ler quanto adoro comer. E agora que penso nisso, se calhar até um bocadinho mais. Como estudo literatura e cultura sou obrigada a ler muitos muitos livros, e, normal muito geral, todos muito bons. Para a minha avaliação oral de inglês tive de escolher, como em todos os semestres, um livro de uma lista fornecida pelo prof. O que eu escolho é o que ultimamente me acompanha em todas as viagens de autocarros, metro, pausas: Gone Girl, de Gillian Flynn. É raro o livro que me prenda e fascine em 5 páginas, mas este conseguiu.
I used to be a writer. I was a wirter who wrote about TV and movies and books. Back when people read things on paper, back when anyone cared about what I thought. I'd arrived New York in the late '90s, the last gasp of the glory days, although no one knew it then. New York was packed with writers, real writers, because there were magazines, real magazines, loads of them. This was back when the Internet was still some exotic pet kept in the corner of the publishing world - throw some kibble at it, watch it dance oon its little leash, oh quite cute, it definitely won't kill us in the night. Think about it: a time when newly graduated college kids could come to New York and get paid to write. We had no clue we were embarking on careers that would vanish within a decade.
E eu também gosto muito de escrever. E, como estudante de literatura, não podia ler com mais afinco estas palavras. Sabem aquela sensação de ódio, desprezo e nojo? Eu tenho muito disso quando me dizem "lê pela net", "porque não lês em pdf?" porque eu gosto do palpável, eu gosto das letras postas no papel. Sei perfeitamente que isto contraria todo o cenário que é um blog, mas, acreditem, se todas as postagens de alguns blogs que eu adoro saíssem em livro, eu corria a comprar e não lia por aqui. Não que ache mal toda esta evolução, bem pelo contrário!, mas não quero nem nunca irei deixar morrer o papel, a tinta nele e cada palavra de um bom livro PALPÁVEL.